Muitas vezes as pessoas procuram a homeopatia
por estarem insatisfeitas com a medicina tradicional, quando obtiveram
efeitos paliativos para seus problemas, após longos tratamentos.
Um exemplo bastante ilustrativo é o caso de amidalites de repetição. A
cada novo episódio, são ministrados antibióticos e antiinflamatórios,
porém passados trinta a sessenta dias, acontece um novo episódio.O que
está errado? Foram considerados apenas os aspectos da doença e não a
maneira como o indivíduo faz sua doença. Tratar o episódio agudo com
antibióticos não está rigorosamente errado, mas não é curativo.
Para a homeopatia,
cada pessoa é única e indivisível. O tratamento visa o doente na sua
totalidade, levado em consideração os aspectos físicos, relacionados com
a doença e as características pessoais do humor, dos hábitos, das
predisposições pessoais e familiares e a maneira peculiar como cada um
reage aos acontecimentos da vida.
Toda substância capaz de provocar determinados sintomas (físicos ou psíquicos) numa pessoa sadia, é também capaz de curar uma pessoa doente que apresente esses mesmos sintomas.
Por
isso, é comum dizerem que o tratamento homeopático é lento. Na verdade,
o tratamento dos episódios agudos é rápido, mas o tratamento curativo
dos problemas crônicos exige um tempo maior. Não existe um tempo
preestabelecido, cada paciente tem um grau de reatividade diferente, que
depende da idade, da constituição, das enfermidades sofridas e dos
tratamentos realizados anteriormente.
A perfeita caracterização dos sinais e sintomas é que vai definir qual ou quais medicamentos serão mais apropriados para cada caso. Assim, para que o tratamento curativo tenha êxito, cabe ao médico e ao paciente constituírem, juntos, esse quadro com a maior riqueza de detalhes possível. Isso implica em um elevado grau de auto-observação por parte do paciente e de uma relação médico-paciente franca e amigável.
Por esse motivo, a consulta homeopática é mais demorada, pois a intenção é individualizar ao máximo o paciente. A homeopatia trata pelos semelhantes. Toda substância capaz de provocar determinados sintomas (físicos ou psíquicos) numa pessoa sadia, é também capaz de curar uma pessoa doente que apresente esses mesmos sintomas.
A perfeita caracterização dos sinais e sintomas é que vai definir qual ou quais medicamentos serão mais apropriados para cada caso. Assim, para que o tratamento curativo tenha êxito, cabe ao médico e ao paciente constituírem, juntos, esse quadro com a maior riqueza de detalhes possível. Isso implica em um elevado grau de auto-observação por parte do paciente e de uma relação médico-paciente franca e amigável.
Por esse motivo, a consulta homeopática é mais demorada, pois a intenção é individualizar ao máximo o paciente. A homeopatia trata pelos semelhantes. Toda substância capaz de provocar determinados sintomas (físicos ou psíquicos) numa pessoa sadia, é também capaz de curar uma pessoa doente que apresente esses mesmos sintomas.
Tratamento pelo medicamento mais semelhante
A ingestão de doses subtóxicas de Belladona (Atropa belladona) provoca rubor facial, dilatação das pupilas, boca seca, sede, febre com irradiação de calor e delírios.
Uma pessoa com congestão das amídalas, rubor facial, febre
elevada de início abrupto, boca seca com sede e dilatação das pupilas
poderá receber Belladona, pelo princípio da semelhança, para seu
tratamento.
A picada de abelha provoca um inchaço rosado, dor ardente e pinicante,
sensível ao menor toque, e que melhora pela aplicação de compressas
frias.
Um paciente com inflamação das amídalas, com uma
tonalidade rosa pálida, com dores ardentes e em ferroadas, que melhora
bebendo água fria e piora bebendo líquidos quentes, sem sede apesar da
febre, evitando estar agasalhado, poderá receber Apis mellifica para ser
curado.
Mesmo com um diagnóstico idêntico, cada indivíduo faz a
sua doença, com seus sintomas peculiares e próprios e deverá receber um
medicamento que respeite estas particularidades individuais.
Após o tratamento do episódio
agudo, o médico homeopata deverá encontrar o medicamento mais semelhante
ao indivíduo nas suas manifestações físicas e psíquicas. Tal
medicamento é chamado de "remédio de fundo" e nem sempre é coincidente
com o medicamento curativo do episódio agudo. Ele otimiza as
possibilidades reativas do indivíduo, reduzindo a tendência a ficar
doente, espaça, minimiza e previne outros episódios agudos.
No consultório, há 27 anos, é o que mais atendemos: episódios de
repetição, tais como amidalites, adenoidites, otites, laringites, asma, rinite, eczema, urticária, infecção das vias urinárias, enxaqueca, colites entre outras tantas doenças.
Não quero com isso dizer que a homeopatia é uma panaceia, isto
é, que cura tudo. Porém, a resposta clínica é muito positiva na grande
maioria dos casos.
Escrito por: Renan Ruiz
Fonte: Minha Vida
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